PARIS

O senhor (Cédric Klapisch) que nos trouxe o ‘tudo ao molho’ da Residência Espanhola (L'auberge espagnole)* e das Bonecas Russas (Les poupées russes) traz-nos agora “Paris”.

Uma vez mais, faz de Romain Duris cabeça-de-cartaz, e faz desfilar muita outra gente, frenética, a ‘viver’ de um lado para o outro. Estes, vivem mais porque se mostram em contraponto com Pierre (Romain Duris), a quem foi diagnosticado um problema de coração (De battre mon coeur s'est fatigué! – chalaça fácil, sim, eu sei, mas não resisti).

Como os dois anteriores filmes que já se referiram, “Paris” é leve, embora menos ‘bem-disposto’ do que os seus irmãos mais velhos, se o virmos do ponto de vista do protagonista principal, que decide ensombrar a sua vida com o espectro da morte iminente.

Resumindo: o filme não é mau, mas também não é excelente. Vê-se bem, e merece honras de abertura do 37.º French Cinepanorama, em Dezembro próximo (de 2 a 14 de Dezembro, de 2008, em Hong Kong).

* O título 'internacional' de L'auberge espagnole é "Euro Pudding" - elucidativo?

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